Educação Financeira Para Crianças: Por Onde Começar?

Educação Financeira Para Crianças

Educação Financeira Para Crianças: Por Onde Começar?

Quer saber? Tenho pensado bastante sobre isso: qual será o melhor momento para começar a falar de dinheiro com os pequenos? “Você conhece aquela dúvida que surge quando pensamos “será que estou me apressando demais”? Pois é, eu também já me peguei adiando essa conversa.

Quando começar a falar de dinheiro com os pequenos?

A educação financeira para crianças acaba entrando naquela lista de “assuntos para depois”, né? Mas ai da gente que deixa pra muito tarde! As crianças são como esponjinhas, captando tudo ao seu redor.

E não precisa ser nada complicado, viu? Nada de falar sobre juros compostos ou planilha de gastos pros pequenos! Fica muito mais fácil e até dá pra se divertir, bem mais do que a gente costuma pensar.

Os primeiros passos da educação financeira infantil

Quando o assunto é começar a ensinar sobre dinheiro, muita gente acha que é um bicho de sete cabeças. Que nada! É só começar com coisinhas básicas do dia a dia.

Aliás, se você ainda tem dúvidas sobre Educação Financeira O Que É? Entenda de Forma Simples, vale a pena dar uma olhada antes de seguir aqui com as crianças. Às vezes a gente mesmo precisa entender melhor o assunto pra conseguir explicar pros pequenos, né não?

O bom e velho cofrinho

Cê lembra do seu primeiro cofrinho? Aquela sensação de colocar moedas lá dentro e imaginar o que dava pra comprar depois… Pois é, esse objeto tão simples é poderosíssimo pra ensinar os primeiros passos sobre guardar dinheiro.

Quando eu tiver um filho, já estou planejando dar um cofrinho em forma de robô lá pelos 4 anos. Imagino ele todo empolgado vendo as moedas entrando pela cabecinha do bichinho.

E depois de um tempo, consigo até visualizar a cena: ele sacudindo o cofrinho e perguntando com aquela carinha curiosa: “Pai, tá pesado, será que já dá pra comprar aquele carrinho?”.

Vai ser ali que vou começar nossa primeira conversa sobre juntar dinheiro pra realizar um desejo. E tenho certeza que a carinha dele quando finalmente conseguir juntar o suficiente… não vai ter preço!

Mesmo que seja pra comprar um carrinho simples, o fato de ser com as “economias dele” vai transformar aquilo num grande acontecimento. A lição com certeza vai valer muito mais que o brinquedo em si.

Mesada: será que funciona mesmo?

Essa é uma dúvida que pega todo mundo de calças curtas. Dar ou não dar mesada? E quando começar?

Quando tiver meu filho, pretendo começar com uma merrequinha lá pelos 7 anos deles. Não vai ser muito, mas o suficiente pra eles entenderem que, com aquele dinheirinho, vão precisar fazer escolhas. Já imagino as conversas: “Se você comprar o chocolate hoje, não vai dar pra figurinha amanhã.”

Mas olha, cada família é uma família. O valor não importa tanto quanto a regularidade e as conversas que vêm junto. Não é sobre criar um mini-investidor, é sobre ensinar que a grana não cai do céu e que a gente precisa fazer escolhas. Tá aí uma lição e tanto pra qualquer idade, não acha?

Brincadeiras que ensinam sobre dinheiro sem parecer aula

Criança aprende é brincando! E tem um monte de brincadeiras que ajudam a entender como esse negócio de dinheiro funciona:

Mercadinho da sala

Essa aqui é boa demais! Junta umas embalagens vazias (caixinha de leite, pacote de bolacha), coloca precinhos com papel e lápis, e usa umas moedinhas de verdade ou até de brinquedo.

Os pequenos nem percebem, mas tão fazendo contas, aprendendo a dar troco e, principalmente, entendendo que não dá pra comprar tudo o que a gente vê pela frente. Uma vizinha minha até me confessou que o filho melhorou nas continhas da escola depois que começaram com esse mercadinho em casa!

Jogos que ensinam sem forçar a barra

Banco imobiliário sempre jogava quando era criança, mesmo que as crianças ainda não entendam todas as regras. A gente vai adaptando, né?

O importante é que eles sacam o básico: tem dinheiro entrando, dinheiro saindo, e decisões pra tomar. Nesse caso é melhor o que as notas, pois fica mais fácil de entender.

Dependendo da Idade tem a versão Banco Imobiliário JR.

Na escola podem até começar a falar um pouquinho sobre educação financeira, mas em casa é que a gente pode fazer a diferença, mostrar na prática como as coisas funcionam.

Por falar nisso, tem um artigo super bacana sobre Educação Financeira Na Escola: Por Que é Tão Importante? que me abriu os olhos. A escola e a família podem (e devem!) trabalhar juntas nesse assunto.

Papos do dia a dia que valem ouro

Mais que qualquer atividade especial, é no dia a dia que a gente ensina coisas sem nem parecer que tá dando lição:

“A gente pode ir no cinema hoje ou na pizzaria no fim de semana, não dá pros dois. O que você prefere?”

“Tá vendo essa conta de luz? Tá mais alta que o mês passado. Como será que a gente pode economizar?”

Esses papos aparentemente bobos já tão ensinando um montão de coisa:

  • Que o dinheiro tem limite
  • Que a gente precisa escolher onde gastar
  • Que dá pra economizar recursos
  • Que planejar faz diferença

E sabe de uma coisa? As crianças entendem muito mais do que imaginamos!

Como lidar com tanto “eu quero, eu quero”?

Meu Deus, esse é o desafio, viu? Propaganda pra criança tá em tudo quanto é canto. Desenho, YouTube, amiguinhos na escola… tudo vira motivo pra querer comprar algo.

Por isso que começar cedo com esse papo é tão importante. Se esperar muito, o estrago já tá feito, os hábitos de consumo já tão enraizados. Aí fica difícil pra caramba consertar.

E olha que eu nem tô falando de adolescentes ainda! Se você tem jovens em casa, recomendo muito dar uma olhada em Educação Financeira Para Jovens: Por Onde Começar? porque aí o jogo já muda um pouco.

Algumas perguntinhas simples podem ajudar quando vem aquela choradeira no shopping:

  • “Você realmente tá precisando disso ou só quer porque acabou de ver?”
  • “Esse brinquedo vai te deixar feliz por quanto tempo, você acha?”
  • “E se a gente pensar um pouco antes? Podemos voltar outro dia se você ainda estiver querendo.”

Convenhamos, tem horas que a gente acaba cedendo, né. Ninguém é de ferro! O objetivo não é criar crianças que nunca podem ter nada, mas que pensem um pouquinho antes de querer tudo o que veem pela frente.

Ensinar a doar também é parte da história

A gente fala tanto em ganhar e guardar que às vezes esquece de falar sobre doar. E olha, essa parte é tão importante quanto o resto!

Separar um pouquinho do que ganha pra ajudar alguém ensina valores que vão muito além do dinheiro em si. Mostra que a grana também serve pra fazer o bem.

Isso, aliás, é um dos 5 Pilares da Educação Financeira no Brasil para Iniciantes que muita gente acaba esquecendo. Não é só sobre poupar e investir – é sobre usar o dinheiro de forma consciente em todas as áreas da vida.

Pode ser algo bem simples:

  • Separar brinquedos que não usa mais
  • Guardar algumas moedinhas pro Natal de crianças carentes
  • Comprar ração pro cachorrinho abandonado da rua

Um colega meu inventou o sistema dos três potinhos com a filha: um pra gastar, um pra guardar e um pra doar. Ela mesma decidiu que queria ajudar um abrigo de animais. Hoje, já adolescente, continua com esse hábito. Não é demais?

Tecnologia: ajuda ou atrapalha?

Pra criançada mais velha, já tem um monte de aplicativo bonitinho que ajuda a controlar mesada, ver quanto falta pra comprar algo especial e por aí vai.

Mas ó, não cai nessa de achar que o app vai fazer o serviço todo! A conversa cara a cara ainda é o mais importante. Até porque o mundo digital trouxe uns pepinos novos… Quem nunca ouviu história de criança que gastou uma fortuna em jogo online sem nem perceber?

Até os tombos podem ensinar – e às vezes ensinam mais do que imaginamos.

Olha, parte importante da aprendizagem é deixar a criança meter o pé na jaca de vez em quando (com supervisão, claro).

Seu filho torrou toda a mesada no primeiro dia e agora tá na vontade de comprar um sorvete? Pode ser aquela chance de ouro pra aprender sobre planejamento. Dói o coração? Dói. Mas ensina muito mais que um sermão de horas.

Deixar que cometam pequenos erros agora, num ambiente protegido, é melhor que proteger de tudo e depois ver o tombo ser muito maior lá na frente.

Sabe aquele post sobre Educação Financeira: O Que Faz um Educador Financeiro? que criei outro dia? Pois é, o texto explicava que os melhores educadores financeiros são aqueles que permitem experiências práticas – inclusive os tropeços! É como andar de bicicleta: a gente só aprende caindo algumas vezes.

Um presente que dura a vida toda

No fim das contas, ensinar os pequenos a lidar bem com dinheiro é um dos maiores presentes que a gente pode dar. Não é sobre criar crianças ricas, é sobre criar adultos que saberão viver bem com o que têm.

Cada conversinha, cada brincadeira, cada experiência vai construindo um alicerce pra vida toda. E o melhor? A gente não precisa ser nenhum gênio das finanças pra fazer isso! É só ter boa vontade, paciência e, claro, dar o exemplo.

Porque convenhamos: eles aprendem muito mais olhando o que a gente faz do que ouvindo o que a gente diz, né não?

E você, já começou essa conversa com os pequenos da sua família? Sempre é a hora certa para dar o primeiro passo!

Pra não esquecer:

  • Comece cedinho, com linguagem que a criança entenda
  • Use situações do dia a dia como exemplo
  • Incentive a guardar dinheiro com objetivos claros
  • Deixe a criança tomar pequenas decisões (e às vezes errar também)
  • Dê o exemplo em casa
  • Ensine sobre a importância de compartilhar
  • Vá adaptando as lições conforme a criança cresce

FAQ sobre Educação Financeira para Crianças

1. Com quantos anos dá pra começar a falar de dinheiro?

Desde os 3 ou 4 aninhos já dá pra introduzir ideias simples como moedas e trocas. O segredo é usar uma linguagem que faça sentido pra idade da criança.

2. Mesada é uma boa ideia?

A partir dos 6-7 anos, uma mesadinha pode ajudar muito. O valor não precisa ser alto, mas é importante manter regularidade e algumas orientações bem simples.

3. Como evitar que meu filho vire um consumista?

Converse sobre a diferença entre querer e precisar. Questione propagandas juntos e crie o hábito de esperar um pouco antes de comprar algo que não é essencial.

4. Já dá pra falar de investimentos com crianças?

Com os pequeninos, foque em guardar dinheiro. Lá pelos 10-12 anos, já dá pra explicar conceitos simples de investimento de um jeito que eles entendam na prática.

5. E se meu filho gastar toda a mesada no primeiro dia?

Use isso como uma chance de aprendizado. Evite “salvar” dando mais dinheiro, mas converse numa boa sobre como planejar melhor no mês seguinte.

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Olá! Sou Marcelo Menezes, especialista em educação financeira com mais de 5 anos de experiência transformando a relação das pessoas com o dinheiro. Como investidor experiente, descobri que o verdadeiro poder financeiro está na organização e no conhecimento. Minha missão? Ajudar você a sair do vermelho, organizar suas contas e finalizar o mês com dinheiro sobrando.

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