Onde Deixar a Reserva de Emergência: Prós e Contras

Onde deixar a reserva de emergência é uma dúvida que sempre aparece quando a gente começa a organizar as finanças. Afinal, não dá pra simplesmente enfiar o dinheiro debaixo do colchão e torcer pro melhor (por mais que minha avó ainda ache que essa é a melhor opção, rs). A gente precisa pensar em segurança, em quanto esse dinheiro vai render e, principalmente, se vai conseguir tirar ele rapidinho quando o bicho pegar.

Sabe aquela sensação de aperto no peito quando o carro quebra do nada ou quando surge uma conta médica inesperada? Pois é, todo mundo passa por perrengues assim de vez em quando. E não tem nada pior do que estar com a corda no pescoço e sem dinheiro guardado pra resolver o problema, né?

Aposto que até chega no final da sua leitura não terá mais essa dúvida de onde deixar a reserva de emergência.

O que é essa tal reserva de emergência?

Antes de entrar no assunto de onde guardar, vamos bater um papo rápido sobre o que é essa reserva de emergência. Nada mais é que aquela graninha separada pra quando o inesperado acontece. É tipo um paraquedas financeiro!

Todo mundo sabe como a vida é cheia de surpresas, né? Tem horas que são surpresas boas, tipo uma promoção no trabalho. Mas tem aquelas que ninguém quer, como ficar desempregado ou ter que arrumar um encanamento que estourou. É nesse momento que a reserva faz toda a diferença.

Muita gente fala que o ideal é ter entre 3 e 6 meses de gastos guardados. Mas, olha, isso vai muito do seu momento. Se você trabalha num emprego super estável, talvez 3 meses já seja o bastante. Agora, se você trabalha como freelancer e nunca sabe como vai ser o mês seguinte, aí é melhor pensar em 12 meses ou até mais.

Nesse post eu falo como montar a Reserva de Emergência em 6 Meses.

E falo por experiência própria: já quase passei um perrengue danado quando fiquei sem trampo por quase 4 meses a minha sorte é que eu tinha uma reserva de emergência para me salvar. Mas consegui um emprego antes de zerar essa reserva.

Onde guardar esse dinheirinho?

Agora vem a pergunta que não quer calar: onde diabos colocar esse dinheiro? Onde Deixar a Reserva de Emergência? Existem diversas possibilidades, e cada uma delas traz seus pontos positivos e negativos. Vamos dar uma olhada nelas?

CDB com liquidez diária: uma opção equilibrada no meio do caminho

Os CDBs são tipo uma evolução da poupança. Uma parada um pouco mais elaborada, mas ainda bem tranquila de entender.

Os CDBs de liquidez diária e que rendem pouco a mais que 100% do CDI são uma excelente opção de onde deixar a reserva de emergência.

O que tem de bom:

• Geralmente rende mais que a poupança
• Também é garantido até R$ 250 mil
• Dá pra resgatar no mesmo dia ou no dia seguinte
• Vários bancos digitais têm uns bem legais

O que tem de ruim:

• Paga imposto de renda (quanto mais tempo deixa, menos paga)
• Alguns não rendem nos fins de semana

É como se fosse um primo mais estudado da poupança. Ele se dedica um pouco mais, mas também enfrenta seus próprios limites.

Tesouro Selic: o investimento do governo

O Tesouro Selic é um título público que segue a taxa básica de juros. Até pode dar a impressão de ser algo complicado, mas na prática é bem fácil.

O que tem de bom:

• É super seguro (afinal, é o governo federal que garante)
• Quando a Selic tá alta, o rendimento fica bom
• Dá pra sacar em dia útil
• É bem estável, não fica oscilando feito montanha-russa
• Se tem menos de R$ 10.000 investido não paga imposto no resgate

O que tem de ruim:

• Tem uma taxinha da B3 (pequena, mas tem)
• Também cobra imposto de renda
• Tem a cobrança do IOF caso queira resgatar em menos de 30 dias

O Tesouro Selic lembra muito um emprego público: estável, seguro, mas com algumas regrinhas chatas que você precisa seguir.

É nesse momento que a reserva faz toda a diferença.

Os fundos DI são uma forma de investir em vários títulos ao mesmo tempo, sem precisar escolher um por um.

O que tem de bom:

• Tem gente especializada cuidando do seu dinheiro
• Seu dinheiro fica espalhado em vários investimentos
• Geralmente dá pra sacar rapidinho
• Existe alguns fundos DI que não cobram taxas

O que tem de ruim:

• Cobra uma taxa de administração que come uma parte do rendimento
• Tem cobrança do imposto de renda
• Às vezes o rendimento nem compensa as taxas

Os fundos DI são tipo pedir comida por delivery: prático pra caramba, mas você paga a mais por essa comodidade.

Olha o que você precisa ficar de olho!

Quando se trata de onde deixar a reserva de emergência, tem três coisas que você não pode deixar de lado:

1. Segurança: Seu suado dinheirinho precisa estar bem protegido. Procure investimentos com garantia, tá?
2. Facilidade pra sacar: Imagina ter o dinheiro, mas não conseguir usar quando precisar? Seria como ter um extintor de incêndio trancado num armário durante um incêndio.
3. Rendimento: Por último, mas ainda importante. Sua reserva não precisa render horrores, mas pelo menos não pode perder da inflação, senão você tá perdendo dinheiro parado.

Aliás, uma dica importante: evite colocar sua reserva em opções muito arriscadas, como ações, criptomoedas ou qualquer investimento que prometa retornos enormes. Esses tipos de aplicações podem trazer grandes perdas também. Por mais tentador que seja, lembra: reserva é pra segurança, não pra fazer o capital crescer.

Dividir pra conquistar?

Uma dica que funcionou bem pra mim foi dividir minha reserva em “caixinhas”:

• Um tanto em algo super líquido (conta corrente ou poupança)
• Uma parte em CDBs de liquidez diária
• O resto em Tesouro Selic
• Outra opção é a caixinha do Reserva de Emergência Nubank

Assim, se preciso de uma graninha rápida, uso da primeira caixinha. Se o problema for maior, vou na segunda. E se a coisa ficar realmente feia, tenho a terceira.

Os vacilos que todo mundo comete

Quase todo mundo escorrega nessas coisas quando o assunto é reserva de emergência:

• Usar pra comprar coisas fúteis: Aquele celular novo não é emergência, viu? Emergência é quando o celular atual quebra e você PRECISA de um pra trabalhar.
• Deixar na conta corrente: O dinheiro fica ali, paradinho, sem render nada, enquanto a inflação come seu poder de compra.
• Aplicar em renda variável: “Vou colocar na bolsa que rende mais” – famosas últimas palavras antes do desastre.
• Não ter reserva nenhuma: Esse é o pior erro!

Tenho um amigo que achava que reserva de emergência era “coisa de gente medrosa”. Ele ganhava bem e gastava tudo. Foi só a empresa onde ele trabalhava fechar as portas que a ficha caiu. Seis meses desempregado e uma dívida de cartão que ele ainda tá pagando.

Começando do zero: como montar sua reserva

Se você tá lendo isso e pensando “mas eu não tenho um tostão guardado”, não se desespere! Todo mundo começa de algum lugar. Olha só:

1. Separe um tantinho todo mês: Pode ser 50 reais, 100, o que der. O importante é começar.
2. Automatize: Configura lá no app do banco pra transferir automaticamente no dia do pagamento. O que os olhos não veem, o coração não sente.
3. Aproveite as “granjas extras”: 13º, férias, restituição do IR… Bota pelo menos uma parte na reserva.
4. Vá aumentando devagar: Conforme sua vida financeira melhora, aumente o valor destinado à reserva.

Uma colega minha começou guardando só 30 reais por semana – era o que dava na época. Hoje, três anos depois, ela tem uma reserva completa de 6 meses. Pode não ter acontecido de uma hora para outra, mas ela conseguiu alcançar seu objetivo!

E aí, qual a melhor opção?

Depois de ver tudo isso, qual é a melhor opção? Onde deixar a reserva de emergência? Olha, depende muito de você, da sua vida, das suas necessidades.

Mas, se você me perguntar o que eu faria (e o que eu realmente faço), diria que uma mistura de CDBs de liquidez diária e Tesouro Selic é uma boa pedida pra maioria das pessoas. Você tem segurança, liquidez razoável e um rendimento que sempre bate a poupança.

E uma coisa é certa: o mais importante não é onde sua reserva está, mas que você tenha uma!

Pra fechar o papo

Entender onde deixar a reserva de emergência faz toda diferença na sua tranquilidade financeira. Não existe decisão certa ou errada, mas sim a que funciona melhor pra você.

Se ainda está com dúvida de como calcular uma reserva de emergência leia esse post aqui!

Uma reserva de emergência é como um guarda-chuva na bolsa: você carrega, mesmo que o dia esteja ensolarado, porque nunca se sabe quando vai precisar. Vai que chove, né? E quando a chuva vier – e mais cedo ou mais tarde ela sempre vem – você vai estar preparado.

Se você ainda não tem sua reserva, comece hoje mesmo. Nem que seja com pouquinho. Se já tem, dá uma olhada se ela tá no lugar certo, se tá fácil de acessar quando precisar. Essas pequenas decisões de hoje podem salvar seu pescoço amanhã.

E você, já tem sua reserva? Onde decidiu guardar? Conta aí nos comentários! Sempre temos algo a aprender com as vivências de outras pessoas.

Principais Pontos sobre Onde Deixar a Reserva de Emergência

• Reserve de 3 a 6 meses de gastos para emergências
• Segurança e facilidade para sacar são mais importantes que rendimento
• As melhores opções incluem poupança, CDBs de liquidez diária, Tesouro Selic e fundos DI
• Dividir a reserva em “caixinhas” é uma estratégia esperta
• Nunca use a reserva para investimentos arriscados
• Comece hoje, mesmo que com pouco

Dúvidas Mais Comuns de Onde Deixar a Reserva de Emergência

Quanto eu preciso ter na minha reserva de emergência?

O recomendado é entre 3 e 6 meses dos seus gastos mensais. Se você tem um emprego estável, 3 meses pode ser suficiente. Se é autônomo ou tem renda que varia muito, melhor ter 6 meses ou mais pra ficar tranquilo.

Posso usar minha reserva pra investir em algo que vai dar muito lucro?

Não, não e não! Reserva de emergência é só pra emergências mesmo. Pra investir em oportunidades, crie outro “bolinho” de dinheiro separado pra isso.

É melhor deixar todo o dinheiro no mesmo lugar?

Não necessariamente. Muita gente prefere dividir: uma parte em algo super acessível e outra em aplicações que rendem um pouquinho mais, mas ainda são seguras.

Vale a pena deixar na poupança mesmo?

A poupança tem suas vantagens: é segura e você tira o dinheiro na hora. Mas geralmente rende menos que a inflação. Pode ser boa pra uma parte da reserva que precisa estar disponível na hora H, mas existem opções melhores pro restante.

Se eu perder o emprego, devo usar toda a reserva de uma vez?

O ideal é ir usando aos poucos, cortando gastos que não são essenciais e buscando uma nova fonte de renda ao mesmo tempo. Assim, você faz o dinheiro durar mais tempo e evita ficar na mão depois.

E você, já decidiu onde deixar a reserva de emergência? Compartilhe sua experiência nos comentários e me conte qual opção funcionou melhor pra você!