5 Pilares da Educação Financeira no Brasil para Iniciantes

Educação Financeira no Brasil para Iniciantes

5 Pilares da Educação Financeira no Brasil para Iniciantes

Sabe aquela sensação de olhar pra conta bancária e pensar “pra onde foi meu dinheiro”? Pois é, já passei muito por isso. Ficava me perguntando como algumas pessoas conseguiam guardar dinheiro enquanto eu chegava sempre no vermelho antes do fim do mês.

Eu pensava que era falta de sorte ou que meu salário era muito baixo.

A Educação Financeira no Brasil para Iniciantes parecia um bicho de sete cabeças. Na boa, nunca me ensinaram isso na escola. E olha que fiz até faculdade! Mas depois que comecei a entender umas coisinhas básicas, vi que não é nenhum segredo de gente rica.

Hoje quero bater um papo com você sobre os 5 pilares que mudaram minha relação com o dinheiro. São coisas que qualquer um pode fazer, mesmo ganhando pouco. E não, não vou ficar falando de planilhas complicadas ou investimentos que só gente com muito dinheiro pode fazer.

O que significa Educação Financeira e qual a sua importância?

Antes de a gente entrar nos pilares, vamos combinar o que é esse tal de Educação Financeira. É tipo aprender a cozinhar – no começo você não sabe nem fritar um ovo, depois tá fazendo até risoto.

Educação Financeira O Que É? Entenda de Forma Simples nada mais é que aprender a se virar com o dinheiro que você tem. É saber quando gastar, quando guardar, quando investir.

Aqui no Brasil a gente cresce ouvindo que “dinheiro não traz felicidade”, mas também que “é melhor chorar no shopping que no busão”, né não? Essa relação confusa com dinheiro acaba deixando muita gente perdida.

Veja bem, não estou dizendo que você precisa se tornar um especialista em economia. Longe disso! É mais sobre criar uma relação saudável com seu bolso, entender como fazer ele durar até o fim do mês e, quem sabe, sobrar um pouquinho.

Pilar 1: Conhecimento básico sobre dinheiro

Primeira coisa: entender o básico do básico. É tipo aprender o alfabeto antes de ler um livro.

Você conhece a distinção entre usar o cartão de débito e o de crédito? Parece bobo, mas tem gente que usa o crédito achando que é dinheiro que já tem. Aí quando a fatura chega… cruz credo!

E os juros, hein? Aquele negócio que te cobra quando você atrasa uma conta ou parcela alguma coisa. Ele é traiçoeiro, viu?

Começa devagar e vai aumentando aos poucos, como uma bola de neve rolando. No crediário da loja, aquele “só 12x de R$ 50” pode virar uma dor de cabeça danada.

Ah, e inflação? É aquela vilã que faz o mesmo pacote de arroz que custava R$ 10 passar pra R$ 15 sem você entender o porquê. Por isso que guardar dinheiro embaixo do colchão não é uma boa ideia – com o tempo, ele vai valendo menos.

Se você tem filho ou sobrinho, já começa a falar dessas coisas com eles. Melhor aprender cedo que tarde. Dá uma olhada neste link sobre Educação Financeira Para Jovens: Por Onde Começar? pra ajudar os pequenos.

Pilar 2: Controle de gastos que funciona de verdade

Vixe, essa parte de anotar gastos é chata pra caramba, né? Sempre que eu tentava, desistia na primeira semana. Até que descobri um jeito mais simples.

Métodos simples para controlar seus gastos

Esquece aquelas planilhas complicadas. Você pode começar anotando no celular ou até num caderninho, o que for mais prático. O negócio é criar o hábito.

Divide seus gastos em umas 6 categorias, tipo:

  • Casa (aluguel, luz, água, internet)
  • Comida (mercado, marmita, ifood)
  • Transporte (gasolina, ônibus, uber)
  • Saúde (remédios, plano, academia)
  • Diversão (netflix, barzinho, cinema)
  • Outros (roupa, presente, qualquer coisa que não se encaixa)

Se você passar um mês anotando as coisas, vai se surpreender com o resultado!

Aquele lanchinho “baratinho” todo dia soma um valor absurdo no fim do mês. Foi assim que descobri que tava gastando mais com delivery do que com o mercado do mês inteiro. Um susto daqueles!

O legal é que só de ver onde o dinheiro tá indo, você já começa a mudar. Não é nem por querer, é que dá uma apertada no coração ver o tanto que gastamos sem perceber.

Pilar 3: Planejamento financeiro ao seu alcance

Quando se fala em ‘planejamento financeiro’, muita gente acha que é algo só para quem tem muito dinheiro, não é? Mas é só um nome bonito pra dizer: onde quero chegar e como vou usar meu dinheiro pra isso.

Tudo começa com definir umas metas. E calma, não tô falando de “aposentar aos 40” nem nada impossível. São coisas do tipo:

  • Juntar uma grana para emergências (porque problema não avisa quando vem)
  • Sair das dívidas, começando por aquelas que cobram mais juros
  • Que tal economizar para comprar o próximo celular à vista, sem precisar parcelar?
  • Realizar um sonho maior, como dar entrada numa casa

O pulo do gato é quebrar essas metas em pedacinhos. Quer juntar 6 mil reais no ano? São 500 por mês, ou uns 17 reais por dia. Se a gente dividir, parece que fica mais fácil de encarar.

Sabe o que mudou minha vida? Marcar no calendário um “dia D” das finanças. No meu caso, é todo dia 10. Sento, vejo como estão as contas, pago o que tem que pagar e planejo o resto do mês. Coisa de meia hora, mas faz toda diferença.

Pilar 4: Consumo consciente no dia a dia

Eita, aqui é onde pega! Consumo consciente não é ficar “mão de vaca” – é gastar naquilo que realmente importa pra você.

Você já pensou em quantas coisas acaba comprando por impulso? Essa blusa está em promoção, mas você já tem três bem parecidas no armário. O tênis novo que nem precisava ainda. O jantar fora que não estava nos planos.

Criei um truque pra mim mesma: sempre que vou comprar algo acima de 100 reais que não estava planejando, espero 24 horas. É incrível como no dia seguinte a “necessidade urgente” já esfriou. Tem funcionado que é uma beleza!

Uma coisa que aprendi na marra: a gente compra muito por emoção. Tá triste? Vai fazer uma “compra terapia”. Tá feliz? Merece um presente. Tá entediado? Shopping! Perceber esses padrões é dar um passo importante na direção certa.

E sabe de uma coisa? Algumas das melhores coisas da vida não estão à venda. Um domingo no parque, uma conversa boa com amigos, um filme em casa com a família. Coisas simples que a gente às vezes troca por um passeio caro no shopping.

Pilar 5: Educação Financeira no Brasil para Iniciantes e os primeiros investimentos

“Ah, investimento é coisa pra rico”. Ouvi muito isso, e acreditei por anos. Que nada! Se quiser, pode começar investindo apenas 50 reais por mês.

Primeiro investimento que indico? Uma reserva de emergência. É aquele dinheirinho guardado pra quando o carro quebra, o chuveiro queima ou (Deus me livre) você fica desempregado. O ideal é ter pelo menos 3 meses das suas despesas básicas guardados em algo seguro e fácil de sacar.

Uma outra forma de começar investir, é investir em conhecimento. Exitem vários livros sobre o tema e esses livros podem te dar uma direção e ser também fontes de inspiração.

Quando você já tem sua reserva, é natural começar a se preocupar com outras questões:

  • Pra realizar sonhos em 1-2 anos: coisas mais seguras
  • Pra médio prazo (3-5 anos): um mix de segurança com rendimento
  • Pra aposentadoria ou objetivos longos: investimentos que podem oscilar mais

No começo, menos é mais. Melhor entender bem um ou dois tipos de investimento do que se embananar com mil opções diferentes.

Uma dica de ouro que ganhei de um amigo: só invista no que você entende. Se alguém te oferece algo mirabolante que vai “dobrar seu dinheiro em seis meses”, corre que é furada!

Aos poucos as escolas estão incluindo esse assunto na educação das crianças. Quem sabe a próxima geração já não sofra tanto com isso? Dá uma olhada em Educação Financeira Na Escola: Por Que é Tão Importante? pra entender melhor.

Colocando os pilares em prática

Ufa! É muita informação, né? Tranquilo, não é necessário resolver tudo de uma só vez. A dica é começar por um pedacinho só.

Que tal focar no controle de gastos primeiro? Depois de um mês fazendo isso direito, você já pega outro pilar. É que nem academia – se você tenta fazer tudo no primeiro dia, desanima e não volta mais.

E outra: ninguém é perfeito! Eu mesma de vez em quando caio em tentação e compro algo que não devia. A questão não é nunca errar, é não desistir quando erra.

Se você sentir que precisa de uma mãozinha mais especializada, existem profissionais que podem te ajudar. Educação Financeira: O Que Faz um Educador Financeiro? explica melhor como funciona.

Sabe o que mais me impressionou nessa jornada? A paz de espírito. Antes eu tinha um frio na barriga toda vez que ia pagar uma conta.

Atualmente, tenho total controle sobre as minhas finanças: sei o que entra, o que sai e onde cada centavo é gasto. Não tem preço essa tranquilidade.

Conclusão: Sua jornada na Educação Financeira no Brasil para Iniciantes

Afinal, saber administrar dinheiro é uma habilidade que se desenvolve assim como qualquer outra – como dirigir um carro, preparar uma refeição ou nadar.

Todo mundo chega ao mundo sem saber nada, começa meio desajeitado e aos poucos vai aprendendo e se ajustando.

Os 5 pilares que a gente viu hoje são só o começo, mas já mudam o jogo:

  • Conhecimento básico sobre dinheiro
  • Controle de gastos eficiente
  • Planejamento financeiro acessível
  • Consumo consciente
  • Primeiros passos nos investimentos

Uma última coisa, e isso é batata: não se compare com os outros. Cada um tem sua história, seu salário, seus perrengues. O importante é você estar melhor hoje do que estava antes.

Se esse papo te ajudou, compartilha com alguém que também pode se beneficiar. Quanto mais compartilhamos conhecimento, mais ele cresce para todos.

  • Conhecimento básico sobre dinheiro é o primeiro passo para não cair em ciladas financeiras
  • Controlar gastos não é ser mão-fechada, é saber onde seu suado dinheirinho está indo
  • Planejamento transforma sonhos distantes em metas possíveis de alcançar
  • Consumo consciente é o segredo para fazer sobrar sem deixar de viver bem
  • Investir pode começar com pouco e crescer junto com seu conhecimento

FAQ: 5 Pilares da Educação Financeira no Brasil para Iniciantes

Por onde devo começar minha educação financeira? Anota tudo que você gasta por um mês. No começo é chato, mas depois te dá um mapa de onde cortar.

Preciso ter muito dinheiro para investir? Que nada! Dá pra começar com 50, 100 reais por mês. O importante é criar o hábito.

Como criar uma reserva de emergência? Guarda um pouquinho todo mês em algo seguro e de fácil resgate até juntar o equivalente a 3-6 meses das suas despesas básicas.

É possível se educar financeiramente ganhando pouco? Claro! Na verdade, quem ganha menos é quem mais precisa cuidar de cada centavo.

Como ensinar educação financeira para crianças? Use o dia a dia: compras no mercado, mesada, decisões sobre o que comprar. Crianças aprendem mais observando que ouvindo.

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Olá! Sou Marcelo Menezes, especialista em educação financeira com mais de 5 anos de experiência transformando a relação das pessoas com o dinheiro. Como investidor experiente, descobri que o verdadeiro poder financeiro está na organização e no conhecimento. Minha missão? Ajudar você a sair do vermelho, organizar suas contas e finalizar o mês com dinheiro sobrando.

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