Bitcoin atinge valor histórico de 105 mil dólares: entenda o impacto no Brasil

Bitcoin atinge valor histórico de 105 mil dólares

Bitcoin atinge valor histórico de 105 mil dólares: entenda o impacto no Brasil

Lembra daquela moeda digital que seu primo não parava de falar nos almoços de família? Pois é, o Bitcoin atinge valor histórico de 105 mil dólares! Na nossa moeda, isso dá mais ou menos R$ 525 mil – praticamente o preço de um apartamento pequeno em várias capitais brasileiras.

Confesso que quando comecei a acompanhar o mercado cripto lá em 2018, achava que era só mais uma modinha passageira. Na época, o Bitcoin valia cerca de 20 mil dólares e já parecia muito. Agora multiplicou por cinco!

Vamos entender juntos o que está rolando?

Quando a aposta dá errado: o tal “aperto nos shorts”

Primeiro, preciso explicar uma coisa. No mercado financeiro, tem gente que aposta que o preço de algo vai cair – isso se chama “fazer um short”. É como se você emprestasse algo hoje para vender, esperando comprar mais barato amanhã e devolver.

Só que às vezes a aposta dá errado. O preço sobe em vez de cair. Aí quem apostou precisa sair correndo para comprar (mais caro) e cobrir o prejuízo.

Foi isso que aconteceu na Binance, aquela corretora gigante que muita gente aqui no Brasil usa. Um montão de investidores apostou que o Bitcoin ia cair. Deu ruim. Todos precisaram comprar ao mesmo tempo, e isso fez o preço explodir ainda mais.

Para você ter uma ideia, foram 66,3 milhões de dólares em compras forçadas de uma vez só! É tipo quando acaba o ingresso do show e todo mundo corre para o cambista ao mesmo tempo – o preço vai lá para cima.

De peixinhos a baleias: todo mundo querendo um pedacinho

Outro dia estava conversando com meu vizinho e ele me explicou uma coisa interessante. No mundo das criptomoedas, chamamos os grandes investidores de “baleias” (por causa do tamanho dos investimentos) e os pequenos de “peixinhos”.

O curioso é que quase todo mundo está comprando agora. Desde o aposentado que tem um pedacinho de Bitcoin até os grandões que têm fortunas investidas.

Os dados mostram que até as carteiras pequenas, com menos de 1 Bitcoin, que antes estavam vendendo, agora começaram a comprar de novo. É como se fosse aquela liquidação da Black Friday em que você vê todo mundo enchendo o carrinho – só que ao contrário, porque os preços estão subindo!

Apenas um grupo específico continua vendendo um pouquinho: o pessoal que tem entre 1 e 10 Bitcoin. Provavelmente estão realizando lucros para comprar aquele carrão ou apartamento dos sonhos. E quem pode culpá-los, né?

“Tá, mas o que isso tem a ver comigo?”

Você deve estar pensando: “legal, mas e daí?”

Bom, se você é um dos mais de 1,3 milhão de brasileiros que têm alguma criptomoeda (segundo a Receita Federal), isso significa que seu investimento pode estar valendo bem mais agora.

Se você não tem nenhum Bitcoin, ainda assim isso afeta a economia como um todo. Quando o Bitcoin sobe, geralmente outras criptomoedas sobem também. E isso movimenta bilhões na economia global.

Além disso, aqui no Brasil, as corretoras como Mercado Bitcoin e Foxbit ficam mais agitadas. Meu amigo que trabalha em uma delas me contou que o volume de negociações praticamente dobrou nas últimas semanas.

“É como se o movimento na academia depois do Ano Novo”, ele brincou. “Todo mundo querendo entrar de uma vez só.”

Uma viagem de montanha-russa sem cinto de segurança

Olha, acompanhar o Bitcoin este ano tem sido como andar de montanha-russa depois de comer um churrasquinho na feira. Emocionante, mas não é para qualquer estômago!

Em janeiro, a moeda começou valendo uns 94 mil dólares. Aí subiu para 102 mil, mas depois despencou para 80 mil em março. Muita gente entrou em pânico. Vi grupos de WhatsApp pegando fogo com gente desesperada. Alguns amigos venderam tudo na baixa (coitados).

Mas quem segurou a onda viu o preço se recuperar em abril, voltar aos 97 mil dólares, e agora em maio está nos 105 mil!

É como diz minha tia do interior de Minas: “depois da tempestade sempre vem a bonança”. E não é que ela estava certa?

E agora, José?

A pergunta que não quer calar: será que o Bitcoin vai continuar subindo? Ou será que vem um tombo pela frente?

Ninguém tem bola de cristal, né? Mas alguns sinais são animadores. Os indicadores técnicos (aqueles gráficos cheios de linhas coloridas que os investidores adoram) mostram que o Bitcoin está em um movimento de alta consistente.

Dicas para quem quer entrar no jogo agora

Se você está coçando o dedo para comprar seu primeiro Bitcoin (ou fração dele), vai um conselho que me deram e funciona bem: não coloque todo seu dinheiro de uma vez.

Muitos especialistas recomendam o método do “preço médio”. Em vez de gastar R$ 1.000 de uma vez, por exemplo, você coloca R$ 100 por mês, durante 10 meses. Assim, se o preço cair depois que você comprar, não dói tanto.

Ah, e lembre-se: no Brasil, você precisa declarar no Imposto de Renda se movimentar mais de R$ 5.000 por mês em criptomoedas. As corretoras já informam tudo automaticamente para a Receita, então nem adianta tentar esconder. Já vi gente se complicando por causa disso!

Um pé no futuro

É incrível como as coisas mudaram rápido, né? Há alguns anos, falar de Bitcoin era quase papo de ficção científica. Hoje até o Banco Central brasileiro está desenvolvendo nossa própria moeda digital, o Drex.

Bancos tradicionais como Itaú e BTG já oferecem serviços relacionados a criptomoedas.

Será que em alguns anos vamos usar criptomoedas no dia a dia? Talvez para comprar pão na padaria ou pagar o aluguel? Quem viver, verá.

O que sei é que quem comprou Bitcoin lá no começo e não se desesperou nas quedas hoje está com um sorriso de orelha a orelha. Como aquele meu tio que comprou em 2017 e guardou. Agora está planejando se aposentar mais cedo!

E você? Já tem alguma criptomoeda ou ainda está só de olho? Me conta nos comentários!

De qualquer forma, vale acompanhar essa história. Afinal, estamos assistindo a uma revolução acontecer bem diante dos nossos olhos.

Fonte: Crypto Front News

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Olá! Sou Marcelo Menezes, especialista em educação financeira com mais de 5 anos de experiência transformando a relação das pessoas com o dinheiro. Como investidor experiente, descobri que o verdadeiro poder financeiro está na organização e no conhecimento. Minha missão? Ajudar você a sair do vermelho, organizar suas contas e finalizar o mês com dinheiro sobrando.

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