Demissão em massa no Itaú: o que causou os cortes?

Demissão em massa no Itaú: o que causou os cortes?

Demissão em massa no Itaú: o que causou os cortes?

Você já imaginou chegar no trabalho numa segunda-feira e ser demitido sem aviso? Pois foi exatamente isso que aconteceu com quase mil funcionários do Itaú no dia 8 de setembro de 2025. Uma situação que deixou todo mundo de boca aberta e gerou muito burburinho nas redes sociais.

E olha, não foi qualquer demissão não. Foi uma coisa bem específica que mexeu com quem trabalha em casa. Vamos entender juntos o que rolou e por que isso virou o assunto do momento no mundo dos bancos.

O que aconteceu no Itaú?

A demissão em massa no Itaú pegou todo mundo de surpresa. O banco Itaú demitiu cerca de mil funcionários nesta segunda-feira (8) que atuavam em regime híbrido ou remoto, segundo o Sindicato dos Bancários.

Imagina só: você está trabalhando normalmente de casa, achando que está tudo bem, e de repente recebe uma ligação dizendo que foi dispensado. Foi assim que começou a segunda-feira para muita gente.

O banco não falou exatamente quantos foram demitidos, mas os sindicatos e funcionários falam em cerca de mil pessoas. É muita gente mesmo! E o pior é que os trabalhadores foram dispensados sem qualquer advertência prévia e sem qualquer diálogo com o Sindicato.

Por que as demissões aconteceram?

Aqui é onde a coisa fica mais interessante (e polêmica). O Itaú disse que as demissões foram por causa de baixa produtividade e problemas com o home office. Mas vamos ver os detalhes:

Monitoramento digital dos funcionários

O banco estava de olho nos funcionários há mais de seis meses. Foram dispensados trabalhadores de diversos setores sob a justificativa de incompatibilidades entre a marcação de ponto e a atividade registrada nas plataformas de trabalho durante o home office.

Basicamente, o Itaú estava comparando:

  • O horário que o funcionário bateu o ponto
  • O que ele realmente estava fazendo no computador
  • Os cliques e atividades nas plataformas do banco

Se não batia, tchau e benção.

Questões de cultura empresarial

A instituição financeira justificou os cortes como resultado de problemas de aderência cultural e produtividade. O banco falou que alguns funcionários não estavam seguindo os valores da empresa.

Mas o que isso quer dizer na prática? É como se o banco dissesse: “Vocês não estão trabalhando do jeito que a gente espera”. E aí, cortou todo mundo que não se encaixava no perfil.

O impacto do home office nas demissões

Olha, essa história do home office é complicada. Por um lado, muita gente ama trabalhar de casa – economiza tempo, dinheiro com transporte, pode ficar mais perto da família. Por outro lado, alguns patrões ficam meio paranóicos sem ver o funcionário trabalhando.

E foi exatamente isso que rolou no Itaú. O banco apontou que os desligamentos foram provocados por uma “revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”.

O problema é que as demissões se baseiam em registros de inatividade nas máquinas corporativas — um critério considerado “extremamente questionável” pelos bancários.

Por que isso é polêmico?

Imagina que você está trabalhando de casa e:

  • Vai ao banheiro por 10 minutos
  • Atende uma ligação urgente
  • Tem problema na internet
  • Precisa resolver algo rápido com os filhos

Nessas situações, seu computador fica “inativo”. Mas isso não quer dizer que você não está trabalhando, né?

É como se você fosse julgado só por quantas vezes mexeu no mouse, em vez de pelos resultados que entregou. Meio injusto, não acham?

Aliás, falando em trabalhar direito e ter controle das finanças, ter uma Reserva de Emergência Por Que Ela É Importante? é fundamental para momentos como esse. Nunca sabemos quando uma situação inesperada pode acontecer no trabalho.

As ações do ITUB4 e o mercado financeiro

Quando rolaram as demissões, muita gente ficou preocupada com as ações do banco (ITUB4). Mas na real, o mercado financeiro às vezes vê essas “reorganizações” como algo positivo para os lucros da empresa.

Mesmo com esse resultado, o Itaú segue extinguindo postos de trabalho: em 12 meses, o banco cortou 518 postos de trabalho, reduzindo o quadro de pessoal da holding a 85.775 empregados.

É uma lógica meio cruel: menos funcionários = menos gastos = mais lucro. Mas a gente não pode esquecer que por trás de cada demissão tem uma família, pessoas com contas para pagar.

O que isso representa para o setor bancário?

Essa história do Itaú é só a ponta do iceberg. Somente em 2024, os cinco maiores bancos do país (Itaú, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Santander) fecharam 1.774 pontos de atendimento.

Os bancos estão passando por uma transformação gigantesca:

  • Menos agências físicas
  • Mais serviços digitais
  • Menos funcionários
  • Mais tecnologia

E olha, isso não é só no Brasil não. No mundo inteiro os bancos estão se adaptando à era digital. Mas a forma como fazem essa transição pode ser mais ou menos humana.

O que esperar daqui para frente?

Provavelmente vamos ver mais situações como essa. Os bancos vão continuar investindo pesado em tecnologia e, infelizmente, cortando postos de trabalho.

Para quem trabalha no setor, é bom ficar esperto e sempre buscar se atualizar. E quem sabe, desenvolver alguns dos 5 Hábitos De Pessoas Ricas pode ajudar a se preparar melhor para mudanças no mercado.

A polêmica continua

O sindicato não engoliu essa história quieto. “É inaceitável que uma instituição que registra lucros bilionários promova demissões em massa sob a justificativa de ‘produtividade’.

E tem razão, né? O Itaú é um dos bancos que mais lucra no Brasil. Será que não dava para resolver de outro jeito? Talvez um treinamento, uma conversa, um aviso antes?

O debate sobre monitoramento no trabalho

Essa situação levantou uma discussão importante: até onde as empresas podem ir no monitoramento dos funcionários?

Por um lado, a empresa quer ter certeza de que está pagando por trabalho de verdade. Por outro lado, os funcionários têm direito à privacidade e a serem julgados pelos resultados, não só pelos cliques no computador.

É um debate que ainda está longe de ser resolvido, principalmente com o home office se tornando cada vez mais comum.

Demissão em massa no Itaú: lições para funcionários e empresas

Essa história toda deixa algumas lições importantes:

Para os funcionários:

  • Estejam sempre atentos às políticas da empresa sobre home office
  • Documentem bem seu trabalho e resultados
  • Mantenham comunicação clara com a chefia
  • Tenham sempre uma reserva financeira para emergências

Para as empresas:

  • Sejam transparentes sobre os critérios de avaliação
  • Deem feedback antes de tomar decisões drásticas
  • Considerem o lado humano das decisões
  • Invistam em treinamento antes de demitir

Conclusão: um marco na discussão sobre trabalho remoto

As demissões em massa no Itaú por causa da baixa produtividade no home office marcaram um momento importante na discussão sobre o futuro do trabalho no Brasil.

Seja você funcionário de banco ou de qualquer outra área, essa situação nos ensina que o mundo do trabalho está mudando rapidamente. E a gente precisa estar preparado para essas mudanças.

O importante é não deixar que situações como essa desencorajem quem quer trabalhar de casa. O home office pode dar muito certo, desde que haja transparência e diálogo entre empresa e funcionários.

E você, o que acha dessa história toda? Será que o banco teve razão ou exagerou na dose? Uma coisa é certa: esse assunto vai render muito ainda.

Principais pontos abordados:

• As demissões em massa do Itaú atingiram cerca de mil funcionários em setembro de 2024
• O banco alegou baixa produtividade e problemas de aderência cultural no trabalho remoto
• O monitoramento baseou-se em registros de atividade nas plataformas digitais vs marcação de ponto
• Os funcionários foram demitidos sem aviso prévio ou advertências
• O setor bancário brasileiro passa por transformação digital com fechamento de agências
• A situação levanta debates sobre monitoramento de funcionários e direitos trabalhistas
• O caso representa um marco na discussão sobre trabalho remoto no país


FAQ – Perguntas Frequentes

1. Quantos funcionários foram demitidos no Itaú?

Segundo os sindicatos, foram cerca de mil funcionários demitidos no dia 8 de setembro de 2025. O banco não confirmou oficialmente esse número.

2. Por que o Itaú demitiu os funcionários?

O banco alegou baixa produtividade e problemas de aderência cultural no trabalho remoto. Foram identificadas incompatibilidades entre horários registrados e atividades nas plataformas.

3. Como o Itaú monitorou a produtividade dos funcionários?

O banco monitorou os funcionários por mais de seis meses, comparando registros de ponto com atividades nas plataformas digitais e cliques nos computadores.

4. Os funcionários foram avisados antes das demissões?

Não. Segundo os sindicatos, as demissões aconteceram sem qualquer advertência prévia ou diálogo com os representantes dos trabalhadores.

5. Isso pode acontecer em outros bancos?

Sim, é possível. O setor bancário está passando por transformações digitais e outros bancos também podem adotar critérios similares de monitoramento.

Compartilhe esse post

Avatar photo

Olá! Sou Marcelo Menezes, especialista em educação financeira com mais de 5 anos de experiência transformando a relação das pessoas com o dinheiro. Como investidor experiente, descobri que o verdadeiro poder financeiro está na organização e no conhecimento. Minha missão? Ajudar você a sair do vermelho, organizar suas contas e finalizar o mês com dinheiro sobrando.

Publicar comentário